Nossos sentidos são completamente ligados à nossa psiquê. É através deles que vemos e sentimos o mundo ao nosso redor, afinal: a visão, o olfato, o paladar, o tato e a audição nos revelam diversas percepções. Inclusive, a percepção visual está profundamente associada à visão de mundo de cada um: um esquimó enxerga tonalidades de branco que nós somos incapazes de enxergar. Assim como o sentido da visão é afetado pela psiquê, o mesmo se dá com a audição.
Os sons, claramente nos afetam, desde o canto de passarinhos pela manhã a uma buzina alta logo atrás do seu carro, nos mostrando como sons podem controlar e guiar nosso emocional e físico.
Baseado nas reações físicas a música e ao som, foi criada a musicoterapia, o musicoterapeuta Diogo Camargo afirma que é possível tratar dores, aliviar o estresse e a ansiedade, restabelecer o equilíbrio do sistema endócrino, melhorar as dores de cabeça e ainda equilibrar e limpar os centros energéticos do corpo por meio do som.
A musicoterapia vem sido usada em hospitais e nos tratamentos de Alzheimer, autismo e doenças degenerativas, usado até mesmo na pediatria e em asilos. É uma maneira de canalizar toda a carga ruim e focar apenas no ritmo musical, seja para notar os sentimentos transmitidos pelo ritmo e letra, como para o lembrar da letra para trabalhar funções cerebrais da lembrança e exercitar o cérebro.
Os instrumentos mais efetivos são sons profundos que tendem a ressonar em nós, como os de percussão, há teorias que acreditam que esses sons nos afetam mais por sermos compostos 70% de água então a vibração sonora movimenta nossos fluidos internos e se alastra por todo nosso corpo.
Os que mais se usam são as taças tibetanas, é como um pote metálico que bate com uma baqueta e o terapeuta passeia sobre o corpo do paciente, e a mesa lira, é como uma harpa que fica por baixo de uma mesa, onde a pessoa deita e o terapeuta toca, ressonando por toda a coluna e corpo do paciente.
A musicoterapia é um tratamento confiável e confortável, vinculada à ela existe também a cromoterapia que é o tratamento com luzes e cores em movimento lento. Então por incrível que pareça, dons musicais podem ser um dos melhores remédios para a cura de uma dor que não passa ou até mesmo de doenças graves.
Na cidade de São Paulo, há instituições hospitalares renomadas que contam com profissional de musicoterapia.
Nesse vídeo, eles contam um pouco sobre como são as seções e a aceitação que se tem dentro do ambiente hospitalar.
Hospital Sírio-Libanês: Musicoterapia
Terapia do Som com Taças Tibetanas
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